sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Gratidão


Gratidão é sentimento que não cabe no significado de uma palavra.
Imenso, não cabe em si e nem numa sensação só, pois vem inundado de alegria, alívio e gozo em alguma solução.
Pode-se dizer da gratidão que é sentimento, mas não um e sim uma conjunção de bons sentimentos que explodem em direção ao outro, a quem o sorriso, a lágrima, a taquicardia e o tremor das mãos tenta desesperadamente expressar o tamanho do benefício recebido, o tamanho da indestrutível gratidão.
Indestrutível, porque esta, se verdadeira, é de não ter fim. Ela vem com cheiro de amor que, por si só, tem jeito de eternidade.
A gratidão não se apaga, não envelhece, não enfraquece e não perde o sentido, aconteça o que acontecer. Ela simplesmente é e sendo, não se acaba, ao contrário, periga aumentar com os desdobramentos do benefício do bem recebido.
A gratidão suaviza o olhar, diminui o peso, perfuma o ar, porque tudo o que a envolve é amor. O amor que moveu o outro em auxiliar e o amor que tocou o coração do beneficiado com a essência do que há de mais puro: o reconhecimento do bem, do bom e da bondade, tantas vezes tão rara no dia a dia deste mundo.
Gratidão é bem que não se paga e que, ainda assim, enrique dois: o que dá e o que recebe, apenas porque o que vai e o que volta é genuíno amor!
Sou infinitamente grata, SENHOR, pelos Teus favores que, ainda que eu não seja digna, Tu tens, de forma maravilhosa, derramado sobre mim. 
Sou grata por cada pessoa que se deixou ser um instrumento em Tuas mãos para agir em meu socorro. 
Sou grata por Tua soberania em usar como instrumento até mesmo os que me querem mal, se assim for necessário. 
Sou grata pela certeza de que Tu nunca desamparas as obras das Tuas mãos.
Todo o meu amor e gratidão à Ti, SENHOR, pela eternidade!


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