Olhar para o ceú e sorrir, esteja ele do jeito que estiver; nublado, limpo, azul anil ou cinza chumbo; não reclamar ou questionar, mas falar de todo coração que está incrivelmente lindo, tal qual obra de arte: isso é ser feliz!
Acha que disse bobagem? Então vamos raciocinar juntos.
A felicidade vem de dentro para fora e não o oposto. Ela vem de dentro de nós, forte, imperativa e decisiva transformando tudo que há à nossa volta, não importa o que seja. Não depende de sol, chuva ou flores pelo caminho, mas é ela que lança a nossos pés as flores coloridas e perfumadas que precisamos para sorrir e surpreender tudo e todos à volta de nós, com a força e segurança que já estava ali, mas ninguém nunca tinham percebido.
A felicidade não grita, mas é forte; não oprime, mas soluciona; não é remédio, mas cura; não é lei, mas faz justiça. A felicidade não é “melada e derramada”, não é manhosa! A felicidade é guerreira vitoriosa e quando se estabelece, jamais recua! Ela transforma, cura, fortalece, nutre e ilumina a alma vivente de quem parecia frágil e vencido. Surge forte qual guerreiro intrépido, como a Fênix, alça voo partindo das próprias cinzas, para ir alto como jamais voou, declarando ao universo que SIM, lhe cabe a liberdade de ser feliz!
Diante da real felicidade o que pode ser mais importante? Status, dinheiro, poder e vaidades, todos ficam menores, insignificantes. A ela só importa a proteção de sua origem e esta, invariavelmente, é o amor! Só ele, em sua expressão mais pura e verdadeira, pode fazer nascer a felicidade!
O que mais poderia dar à felicidade leveza para voar, força para lutar, cura para as feridas e a cores para pintar qualquer cenário? Só o amor tem força, poder e a coragem intrépida para tudo isso e ainda mais, para crescer em si mesmo.
Amor e felicidade são um. Um do outro, um pelo outro, um para o outro, sempre! E sendo assim, são inquestionáveis e indestrutíveis, mas justamente por isso, geram incredulidade e desdem aos que não os conhecem ou possuem.
Aos que não os possuem, felicidade e amor são loucura, fantasia, desequilíbrio, pois eles se opõem a tudo o que o mundo apresenta como prioridade. Eles transformam em ilusão e tolices os valores para os quais a maioria se rende e bate palma. Eles transformam em nada o “tudo” apontado pelo mundo e do “nada” do mundo fazem o tudo pela eternidade.
Os céticos, malfadados ao desamor e ao vazio da felicidade que se pode tocar e ver, nunca entenderão a felicidade real, infinita e eterna que repousa no intangível, invisível, intocável, imensurável e abstrato, mas justamente por tudo isso, repousa mais verdadeira.
Que falem, os céticos! De que importa o julgamento dos tolos? Pode algo ser maior do que a liberdade de ser feliz? Acaso a felicidade é algo que se valida por atestado de terceiros? Acaso quem vive a felicidade de conhecer o amor tem tempo para se importar com algum julgamento?
Que falem, os ignorantes! A eles só cabe a piedade dos livres!
Que falem, os incrédulos! A eles só cabe oração dos que tem fé!
Grite sua felicidade! Viva sua felicidade!
Dê gargalhadas do pneu que furou, mas não te impediu de chegar;
Da chuva que caiu de repente, mas te fez lembrar os tempos de criança;
Do cliente ranzinza que você acabou por fazer sorrir;
Do bolso vazio que te fez comer aquele pão com ovo que você levava na merendeira há mais de 30 anos atrás;
Do tombo que você levou, mas não doeu nada;
Da trapassa que tentaram, mas você descobriu e frustrou;
Das acusações que jogaram, mas sua vida desmentiu;
Dos amores de mentira que te fizeram reconhecer o verdadeiro amor quando ele chegou;
Dos quilinhos à mais, das rugas, dos cabelos brancos e de tudo mais que alguém pode apontar como degradação, mas que significam que você passou, superou, continuou e venceu!
Dê gargalhadas da tristeza e decepção que rondam, mas não conseguem chegar, pois a felicidade e o amor já tomaram todo o espaço, tomaram conta de tudo!
Cante a liberdade de ser feliz!
Cante o privilégio de viver o amor!
E se, ao te verem rindo e cantando, espalhando luz, força e vigor, alguém quiser questionar o que sente, duvidar do seu sorriso ou nublar a sua alma, apenas sorria e cante mais uma vez, pois a qualidade de coisas que você vivencia e sente não podem ser dadas como verdadeiras e de valor por aqueles que as conhece.
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