Uma estrela brilhante acendeu o céu anunciando um nascimento.
Nasceu o amor, a salvação e a esperança.
Na verdade ninguém sabe realmente a data certa daquela noite, mas todos conhecem o significado e a importância daquele nascimento.
Aquele nascimento chamado perdão, sentenciou à morte a própria morte, trouxe o impossível à vida e determinou que médicos e remédios tinham nova subordinação: era chegada a vitória sobre todas as coisas, ainda que alguns não conseguissem enxergá-la.
Nascimento que, por si só emanava paz e depois, convertido em vida, exemplificava amor e humildade, mas nem por isso, com menos força, sabedoria e poder.
Aquela estrela brilhante que rasgou o céu com sua luz numa noite que não importa a data, atestava que nascera o sentido, a direção e o poder, em sua verdadeira essência. Aquela estrela anunciava que tudo mudara naquele instante do nascimento.
Naquela noite um nascimento sepultava o ódio, aplacava as dores, confortava os humildes, oferecia perdão e trazia justiça.
Tentaram calar o rebento.
Quiseram “desnascer” o rebento. Mas não se pode acabar com o que É e certa vez Ele disse: “EU SOU”.
Assim, lindo, bom e forte, cresceu o rebento, mais do que todos, mais do que tudo, mais do que o próprio mundo e suas dores e ilusões. Cresceu além do céu, além da estrela, além da escuridão, além da vida como se conhece. Cresceu além do infinito inundando tudo de amor e luz de nunca se apagar.
O mundo ainda teima em tumultuar a vida com tragédias sem sentido, sofrimento e dores das mais diversas, mas o rebento daquela noite avisou: “no mundo tereis tribulações, mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo”, e seu aviso jamais deixou de ecoar pelos céus, mesmo muito depois de apagado o brilho daquela estrela.
A voz do rebento jamais deixou de ecoar, não importa quão surdo pareça o mundo Sua voz sempre estará lá, a voz de nunca silenciar.
A injustiça quis calá-lo, mas o rebento se fez justiça e perfumou as mãos que o quiseram esmagar e germinou delas, nascendo da morte para confirmar ao mundo que numa noite, que não importa qual foi a data certa, uma estrela brilhante acendeu o céu anunciando que nasceu o amor, a salvação e a esperança, mas muito mais do que isso, nasceu o caminho, a verdade e a vida, um rebento sem o qual ninguém chegará ao Deus Pai.
Não se pode precisar a data do nascimento do precioso, inigualável e indispensável rebento, mas creio que isso deva ser uma estratégia Divina para que, na dúvida, nos lembremos da importância e sentido deste nascimento todas as noites, tentando aprender cada vez mais com o brilho da estrela e toda a história vivida e exemplificada pela fragilidade do bebê mais forte que a humanidade já conheceu, então, pensei bem e decidi este ano não desejar a ninguém uma feliz noite de Natal, mas que cada um de nós possa ter a felicidade de viver em todas as noites, todos os dias e em cada momento, a plenitude da existência de nosso rebento Divino, Jesus Cristo, lançando-se totalmente em Seu incomparável amparo e amor.
Assim, de agora em diante, digo apenas:
Feliz vida convertida em Natal!
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